segunda-feira, 23 de abril de 2012

Promessas e Discursos Eleitorais em Tempo de Crise.

O acto de prometer é comum, por parte da classe política, em períodos de pré-campanha, e campanha, eleitoral. O votante incauto muitas vezes se sente enganado pelas promessas feitas e fica rapidamente desiludido com quem elegeu. Está a acontecer em Portugal, todos nós nos lembramos das promessas de PPC a quando das eleições, e todos nós também sabemos quantas cumpriu.
Foi por esta razão que gostei do discurso de Vasco Cordeiro no jantar com simpatizantes. Foi um discurso simples, directo, ajustado à realidade e onde se antevê um rumo e um ideal para o futuro da nossa Região Autónoma.
Foi um discurso de quem conhece os Açores e se prepara para um governo que terá dificuldades, é certo, mas que, com base no capital adquirido ao longo dos últimos anos, saberá as ultrapassar, valorizando o nosso principal capital, os Açorianos, sem descurar as famílias e as empresas que são o principal motor da retoma.
O discurso de Vasco Cordeiro, ao contrário de outros que ouvi, não foi um debitar de promessas vãs, não transpareceu uma agenda oculta e não está submetido aos interesses do Governo da República.
Gostaria de ver esta atitude noutros candidatos para o bem da pluralidade e da transparência, gostaria de ver a abdicação de cargos públicos, por parte de outros candidatos, em prol de um melhor informar os Açoriano, ao invés de usar cargos os ocupados para fazer campanha.

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