O acto de
prometer é comum, por parte da classe política, em períodos de pré-campanha, e
campanha, eleitoral. O votante incauto muitas vezes se sente enganado pelas
promessas feitas e fica rapidamente desiludido com quem elegeu. Está a
acontecer em Portugal, todos nós nos lembramos das promessas de PPC a quando
das eleições, e todos nós também sabemos quantas cumpriu.
Foi por esta
razão que gostei do discurso de Vasco Cordeiro no jantar com simpatizantes. Foi
um discurso simples, directo, ajustado à realidade e onde se antevê um rumo e
um ideal para o futuro da nossa Região Autónoma.
Foi um discurso
de quem conhece os Açores e se prepara para um governo que terá dificuldades, é
certo, mas que, com base no capital adquirido ao longo dos últimos anos, saberá
as ultrapassar, valorizando o nosso principal capital, os Açorianos, sem
descurar as famílias e as empresas que são o principal motor da retoma.
O discurso de
Vasco Cordeiro, ao contrário de outros que ouvi, não foi um debitar de
promessas vãs, não transpareceu uma agenda oculta e não está submetido aos interesses
do Governo da República.
Gostaria de ver
esta atitude noutros candidatos para o bem da pluralidade e da transparência, gostaria de ver a abdicação
de cargos públicos, por parte de outros candidatos, em prol de um melhor informar
os Açoriano, ao invés de usar cargos os ocupados para fazer campanha.
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