
Quem ouve
noticias sobre este assunto, pensa que estamos a hipotecar o nosso futuro, isto
porque adquirimos um preconceito em relação às dívidas, contudo se analisarmos
melhor o assunto vemos que são mais as vantagens do que as desvantagens. Pois
estamos a deixar infraestruturas que em muito beneficiarão a qualidade de vida das
gerações vindouras, e que muitas vezes são reprodutivas e geram riqueza. A
aposta dos Açores foi em parcerias que em muito vão beneficiar as populações,
agora e num futuro a médio e longo prazo. Este tipo de encargo, no futuro será
marginal em relação aos benefícios.
A divida
Açoriana é diminuta, quando comparada com outras, à escala da nossa Região e
controlada, a crer no INE, BCE, entre outros. Desta forma foi feita, a meu ver,
uma aposta cautelosa no futuro e nos benefícios que dai virão, ao contrário do
que aconteceu e acontece em Portugal ao longo dos anos.
Em jeito de conclusão,
quase todos nós tomamos decisões que derivam em encargos futuros, uns bons,
outros menos bons, por exemplo se comprarmos uma casa, a crédito, estamos a
assumir um encargo para uma vida, mas que em última instância torna-se numa mais-valia,
para nós se pagarmos o crédito em vida, ou para os nossos filhos que usufruirão
dela sem encargos a quando da nossa morte. Agora se comprarmos umas férias a
crédito, vamos assumir encargos que pouco retorno terão, talvez só umas boas
memórias, neste caso será bom pensar duas vezes.
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