Costumo a
insistir com as pessoas para que pensem antes de falar, este pequeno momento de
reflecção evita, muitas vezes, constrangimentos e lapsos. Parece que muitos políticos
quando confrontados com situações, ou notícias, incómodas limitam-se a reagir
sem pensar e fazem afirmações absurdas.
Ainda à pouco
tempo o Passos referiu-se à possibilidade de uma denuncia do acordo de concertação
social pela UGT, como influencia da proximidade do 1º de Maio. Ontem João
Jardim referiu-se às investigações do DCIAP como “comemorações abrileiras”,
fazendo referência à proximidade do dia 25 de Abril. E hoje vem outra vez PPC
referir-se à não comparência de Mário Soares e Manuel Alegre nas comemorações
oficias do 25 de Abril, como necessidade de protagonismo, como estas duas
figuras precisassem de usar esta data para ter protagonismo político.
A mim parece-me
que existe datas incómodas para o actual governo o 25 de Abril, e o 1º de Maio são
umas delas, pois faz-nos lembrar ideais que estão a ser fortemente atacados.
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