quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Necessidade de Consensos

Numa altura de crise, criar consensos como foi feito em Portugal, a quando da assinatura do acordo com a “Troika”, ou com o Acordo de Concertação Social e um capital que não podemos por em risco. É esta capacidade de consenso que nos tem garantido alguma segurança nos mercados e junto das instituições internacionais.
Infelizmente nos últimos tempos o governo tem conseguido por em risco este capital, ou por se recusar a negociar com o PS, ou por esticar a corda de tal forma que a UGT pode voltar a traz com algumas decisões.
O governo não pode esperar consensos se continuar a acossar os trabalhadores, pensionistas e população em geral. O contínuo desinvestimento nas ferramentas que permitem relançar a economia e o emprego, a trapalhada com a sustentabilidade da Segurança Social, a dualidade de critérios em relação a determinadas classes. Tudo isto tem contribuído para o aumentar dos atritos, e para que o trabalho que tem de ser feito seja muito dificultado.
Portugal por norma não é um país liberal, a nossa democracia está assente no ideal de estado social, a agenda liberal do actual governo não é bem aceite pela generalidade da população. Desta forma seria importante que o PPC, e equipa, analisasse bem o país que governa e efectuasse as reformas de uma maneira consensual, porque a legitimidade dada a quando das eleições não lhe permite fazer tudo o que quer, sobretudo em tempos de crise onde as pessoas estão mais despertas e assustadas.

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