quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Outono Europeu


Está presente na memória de todos nós a Primavera Árabe, um conjunto de revoluções populares que deflagraram em alguns países do Mundo Árabe e que levaram à mudança de alguns regimes.
Na Europa estamos, em contraponto, a assistir a um Outono, uma triste decadência de um modelo assente no poder financeiro. Este Outono Europeu ameaça o futuro de um projecto de Paz alicerçado na união económica e solidária entre povos.
O Outono Europeu começou quando foi esquecida a premissa da solidariedade e deu-se extremo valor aos factores económicos. Actualmente, as populações de alguns países estão de tal forma desiludidas com a sua classe dirigente que corre-se o risco de haver uma ruptura entre os países reais e o país político. Esta ruptura é mais visível em países como Espanha, Grécia e Portugal, mas se a onda ganhar força será um maremoto que varrerá a Europa do mapa.
Infelizmente os principais dirigentes europeus, talvez influenciados pelos grandes grupos económico-financeiros e ou por convicções irrealistas sobre o futuro, não conseguem compreender e digerir as consequências das apostas políticas erradas que têm tomado. Talvez terão que ser os povos a fazer uma chamada para a realidade de uma forma que causará o Outono Europeu e o consequente fim de um bom projecto, mas mau dirigido.

sábado, 22 de setembro de 2012

A cavalgar a onda...

Candidatos destes... Por favor alguma qualidade no debate político, já me basta o candidato do PPM, agora apoiado também pelo PSD.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O principio do fim

Será o principio do fim da coligação? Talvez... Mas se não o for será o principio, talvez meio, do nosso fim.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

“Um disparate”


Por acaso também penso que o porta-voz do CDS diz muitos disparates, contudo a reação, por parte do ministro das finanças, às palavras do jovem centrista, sobre as medidas anunciadas, é sinal da falta de respeito e solidariedade que começa a aparecer no seio da coligação.

O rapaz até disse o que vai na mente, na alma e na boca de grande parte dos Portugueses, esta atitude, por parte de Vítor Gaspar, é quase equivalente a afirmar que o que a maior parte dos Portugueses pensa é um disparate.
 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A Democracia Foi Oficialmente Suspensa


Após ouvir atentamente a comunicação de Vítor Gaspar, concluo que a palavra equidade aos olhos do governo é algo muito diferente do seu verdadeiro significado . As novas medidas continuam a ser substancialmente mais penalizadoras para a classe média e para os trabalhadores do que para mais afortunados.
O conjunto de medidas anunciadas, aliadas às anunciadas mexidas nos escalões de IRS, vai levar a população à penúria e ao desespero.
Hoje foi o fim do governo democraticamente eleito e o início de uma ditadura, pois só assim compreendo que no meio de tanta contestação credível, Banco de Portugal, CIP, Associações Profissionais, Associações Sindicais, Associações Empresariais, Associações Religiosas e até Militares, em suma de um País inteiro se continue a “bater na mesma tecla”.  Nenhum País sobrevive desta forma, a não ser que, e parafraseando uma líder do PSD, se “suspenda a Democracia”.

11 de Setembro de 2001


Foi neste fatídico dia que operativos da Al-Qaeda perpetraram um dos mais terríveis crimes contra a humanidade. Foi igualmente neste fatídico dia que se começou a assistir ao declínio do mundo ocidental.
Desde este dia temos assistido a rápidas mudanças no mundo, algo que anteriormente parecia ser impossível, e tudo começou com uma guerra não tradicional. A guerra contra o terrorismo levou à invasão de dois países, levou à mudança dos equilíbrios de forças no planeta, levou a uma crise petrolífera, e como não bastasse “apareceu” uma crise financeira que descambou em social.
Onze anos depois a pagina ainda não virou e o mundo continua às avessas, o ocidente, continuamos à procura de rumo e de futuro. Quase se pode dizer que os atendados foram o bater de asas da borboleta que levou ao furacão.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Passos Coelho e Companhia, Orgulhosamente Sós


Com as medidas anunciadas, PPC, conseguiu isolar-se, e ao governo, num país à beira de um ataque de nervos.
A contestação às medidas surgiu de todos os quadrantes políticos, mesmo dos partidos que suportam o governo, e de toda a sociedade em geral, incluindo patrões. Depois de um ano a por em prática o “seu” orçamento, que correu invariavelmente mal, o governo procurou remediar os seus erros insistindo no mesmo, numa receita que não funciona e que leva ao cataclismo financeiro e social do País.
Apesar da contestação geral o governo ao invés de reflectir sobre o que propôs, vem instruir como comentar e publicitar as medidas como uma boa solução. Esta atitude faz-me lembrar a seguinte história "Uma mãe numa parada militar onde está o seu filho. Mãe: Olha, toda a gente a marchar mal, só o meu filho é que marcha direito.”.
Com tudo isto foi finalmente eliminado o consenso que existia, o que em boa prática põe em risco algumas das boas reforma que estavam a ser postas em prática. O país não vai crescer, as falências vão aumentar e o desemprego igualmente, existirá um novo fluxo de imigração e Portugal perderá grande parte da população capaz.
Por cá tenho assistido, nas redes sociais, a uma defesa das medidas, anunciadas por PPC, por parte de algumas pessoas, só posso compreender isto à luz das eleições de Outubro, e ao medo que têm da colagem existente entre a líder regional do PSD e o Primeiro-ministro. Contudo este está a “lixar-se para eleições” como é óbvio. A sua principal preocupação é impor a Portugal uma política Neoliberal, assente nos baixos salários, transformando um pouco o país na “China” da Europa.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A sofrer por antecipação

Já estou a preparar a caixa de kleenex para ouvir o PPC anunciar mais um assalto. Ao mesmo tempo as pipocas estão no microondas para o jogo... É a vida...

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O Diabo Esconde-se nos Pormenores


“É importante que, em Portugal, saibamos olhar com tranquilidade e também com profundidade para os problemas e menos para os pormenores”
Foram estas a palavras do ministro a respeito do caso RTP, bem não podia estar mais em desacordo, como todos nós sabemos o diabo esconde-se nos pormenores, e quanto mais pequenos, mais apetitosos são.
O ministro continuou o seu “discurso” dizendo que o problema em Portugal é dar muita atenção aos detalhes, pois contínuo em desacordo o grande problema é não dar suficiente importância aos detalhes e à forma como estes podem vir a tornar-se problemas num espaço muito curto de tempo. Como se verificou com o Orçamento de Estado e a execução orçamental, onde pequenos detalhes têm influenciado a receita.

sábado, 1 de setembro de 2012

Notas de Margem

O jazz deve ter algo que pode ferir susceptibilidades... É a única razão para a RTP2 colocar a "bolinha" na transmissão do AngraJazz no programa Palcos...