segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Passos Coelho e Companhia, Orgulhosamente Sós


Com as medidas anunciadas, PPC, conseguiu isolar-se, e ao governo, num país à beira de um ataque de nervos.
A contestação às medidas surgiu de todos os quadrantes políticos, mesmo dos partidos que suportam o governo, e de toda a sociedade em geral, incluindo patrões. Depois de um ano a por em prática o “seu” orçamento, que correu invariavelmente mal, o governo procurou remediar os seus erros insistindo no mesmo, numa receita que não funciona e que leva ao cataclismo financeiro e social do País.
Apesar da contestação geral o governo ao invés de reflectir sobre o que propôs, vem instruir como comentar e publicitar as medidas como uma boa solução. Esta atitude faz-me lembrar a seguinte história "Uma mãe numa parada militar onde está o seu filho. Mãe: Olha, toda a gente a marchar mal, só o meu filho é que marcha direito.”.
Com tudo isto foi finalmente eliminado o consenso que existia, o que em boa prática põe em risco algumas das boas reforma que estavam a ser postas em prática. O país não vai crescer, as falências vão aumentar e o desemprego igualmente, existirá um novo fluxo de imigração e Portugal perderá grande parte da população capaz.
Por cá tenho assistido, nas redes sociais, a uma defesa das medidas, anunciadas por PPC, por parte de algumas pessoas, só posso compreender isto à luz das eleições de Outubro, e ao medo que têm da colagem existente entre a líder regional do PSD e o Primeiro-ministro. Contudo este está a “lixar-se para eleições” como é óbvio. A sua principal preocupação é impor a Portugal uma política Neoliberal, assente nos baixos salários, transformando um pouco o país na “China” da Europa.

Sem comentários:

Enviar um comentário