
A contestação às
medidas surgiu de todos os quadrantes políticos, mesmo dos partidos que
suportam o governo, e de toda a sociedade em geral, incluindo patrões. Depois
de um ano a por em prática o “seu” orçamento, que correu invariavelmente mal, o
governo procurou remediar os seus erros insistindo no mesmo, numa receita que
não funciona e que leva ao cataclismo financeiro e social do País.
Apesar da contestação
geral o governo ao invés de reflectir sobre o que propôs, vem instruir como
comentar e publicitar as medidas como uma boa solução. Esta atitude faz-me
lembrar a seguinte história "Uma mãe numa parada militar onde está o seu
filho. Mãe: Olha, toda a gente a marchar mal, só o meu filho é que marcha
direito.”.
Com tudo isto
foi finalmente eliminado o consenso que existia, o que em boa prática põe em
risco algumas das boas reforma que estavam a ser postas em prática. O país não
vai crescer, as falências vão aumentar e o desemprego igualmente, existirá um
novo fluxo de imigração e Portugal perderá grande parte da população capaz.
Por cá tenho
assistido, nas redes sociais, a uma defesa das medidas, anunciadas por PPC, por
parte de algumas pessoas, só posso compreender isto à luz das eleições de
Outubro, e ao medo que têm da colagem existente entre a líder regional do PSD e
o Primeiro-ministro. Contudo este está a “lixar-se para eleições” como é óbvio.
A sua principal preocupação é impor a Portugal uma política Neoliberal, assente
nos baixos salários, transformando um pouco o país na “China” da Europa.
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