As entidades
europeias podem gritar aos sete ventos que estão preparadas para a saída da
Grécia do Euro, que a banca aguenta, que não existirá contágio aos restantes
países, etc.. Mas a verdade é que os "senhores" mercados já estão a
afirmar que a saída da Grécia terá um efeito directo no rating dos restantes
países e efeitos devastadores em países como Portugal, Irlanda, Espanha e
Itália.
Estamos
"presos" à Grécia e as entidades Europeias já perceberam, só assim se
compreende a absurda tentativa de imposição de um governo de tecnocratas, o que
não foi possível ainda bem para a democracia. Agora com a convocação de novas
eleições todos os cenários são possíveis, e cabe às instituições europeias
decidir se deixam cair, ou não, a Grécia.
Para o bem da
Europa, e da democracia, espero que se consiga um acordo que permita de uma vez
por todas estancar a crise, este acordo tem de ser unanimo e não se deve pautar
só pela austeridade, porque se assim for o que aconteceu nas eleições gregas
poderá acontecer noutros países.
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