quinta-feira, 31 de maio de 2012

Escola de Proximidade


Após ouvir as declarações da líder do PSD/A, relativas ao fecho de escolas na RAA, e a sua insistência no conceito de escola de proximidade, aproveitando as instalações existentes. Por princípio não discordo da líder do PSD/A, defendo o conceito de escola de proximidade, mas é preciso não confundir proximidade com comodismo.
Nos Açores, muito graças ao actual governo, não foi realizada a política de mega-agrupamentos escolares, não se fundiu escolas num raio de centenas de quilómetros, até porque a nossa geografia não o permite, o que foi feito foi agrupar alunos de escolas relativamente pequenas numa única escola, não muito distante, dotada de melhores meios, equipamentos e com uma gestão mais eficaz dos recursos.
As escolas desocupadas foram reaproveitadas pelas autarquias para desenvolver outros projectos, ou para albergar sedes de inúmeras instituições. Desta forma economizou-se, na construção de novas infraestruturas, e devolveu-se à comunidade espaços para uso social.
A meu ver as declarações foram em grande parte populistas, movidas pelo desejo de agradar o comodismo de alguma população. Uma escola de proximidade não significa ter uma escola em cada freguesia, ou em cada bairro, se for este o significada que lhe atribuem sugiro que a líder do PSD/A, enquanto Presidente da CMPD, altere as regras de licenciamento de edifícios de apartamentos e urbanizações para que estes obrigatoriamente contemplem um espaço para uma escola, cresce, jardim-de-infância, etc.

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