segunda-feira, 1 de outubro de 2012

“Não Falo em nome de Passos”


Esta declaração de António Borges, no seguimento das suas infelizes e mal-educadas declarações sobre a TSU e os Empresários Portugueses é pior emenda que o soneto tendo em conta que na primeira o bem conhecido Miguel Relvas estava ao seu lado.
Ficou bem patente na primeira declaração que a medida lhe pertencia e que a influência desta “sinistra” figura sobre o governo é acima do aceitável em democracia. Resta saber se é António Borges que não fala em nome de Passos, ou se é Passos que não obedeceu a António Borges, o que só saberemos se PPC demitir Borges do seu cargo, o que a meu ver é uma atitude de infindável sabedoria.
Mas não falar em nome de Passos, ou melhor falar contra o Passos, está na moda tem acontecido um pouco por toda a parte. Estamos a assistir a um cosmético distanciamento de personalidades, que vão a eleições, em relação ao seu líder. Digo cosmético, porque depois acontecem situações estranhas. Basta ver o que se passou no Congresso da Associação de Municípios, enquanto era para falar. Todos contra as leis do governo, quando era para tomar medidas. Os congressistas, obrigados pela solidariedade partidária, retiram moções e abandonaram a sala em protesto.
Será que por cá acontece o mesmo? Falar contra Passos, não há problemas, até podemos brigar!!! Tomar medidas contra Passos… Bem agora é outra loiça.

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