Inicio de Uma Nova Etapa

Inicia-se hoje uma nova etapa na vida Açoriana. Novo Presidente, novo Governo, uma renovação alicerçada na sabedoria de 16 bons anos e renovada com o fulgor da Juventude.

Eu refundo... Tu refundas...

O governo quer refundar o memorando ? Presumo que queiram renegociar? Não afinal é só alterar o estado.

Áquila e a Demonização da Ciência

A sentença proferida pelo Tribunal de Abruzzes, condenação de 6 cientistas a 6 anos de cadeia e ao pagamento de 9 milhões de euros às famílias das vítimas do terramoto de Áquila, é algo inédito e preocupante. A mim faz-me lembrar os tempos em que os aldeões descontentes com um qualquer deus destruíam a sua imagem como forma de revolta e indignação.

Nos últimos anos a sociedade tem procurado na ciência a explicação para todos os males e a justificação para todas as suas acções, a ciência tornou-se quase um deus infalível aos olhos de muitos. Contudo se existem pontos onde a ciência é infalível existem muitos outros onde esta só fornece “pistas” e recomendações.

Esta sentença pode sim condenar a humanidade a uma nova idade das trevas, onde os cientistas, com medo de possíveis represálias, se recusem a falar abertamente e em partilhar as suas descobertas.

Mais um Adeus...

Não é o mais alegre dos poemas, mas reflete um pouco a actual vivência.

Aos Filhos

 

Já nada nos pertence,
nem a nossa miséria.
O que vos deixaremos
a vós o roubaremos.

Toda a vida estivemos
sentados sobre a morte,
sobre a nossa própria morte!
Agora como morreremos?

Estes são tempos de
que não ficará memória,
alguma glória teríamos
fôssemos ao menos infames.

Comprámos e não pagámos,
faltámos a encontros:
nem sequer quando errámos
fizemos grande coisa!

Manuel António Pina, in "Um Sítio onde Pousar a Cabeça"

Medida de Poupança - Extinção da Figura de Representante da República para as Regiões Autónomas

Numa altura onde muito se fala sobre poupança e sobre cortes em organismos inúteis não sei porque continua a existir a figura de Representante da República para as Regiões Autónomas.

Actualmente este cargo de pouco serve ao estado e às regiões, temos uma figura e um gabinete a consumir recursos que poderiam ser usados para outros fins bem mais produtivos.

Após uma pequena investigação, coisa pouca 10 minutos no Google, fiquei a saber que nos Açores o Gabinete do Representante da República conta com um Chefe de Gabinete, um Adjunto Principal, cinco Adjuntos e quatro Secretárias. Na Madeira temos um Chefe de Gabinete, um Adjunto Principal, três Adjuntos e duas Secretárias. O que é manifestamente um exagero para o trabalho que estes gabinetes produzem.

Sem falar do que acima foi referido temos solares, conventos e palácios, viaturas e outras mordomias que num País em “crise” deviam deixar de existir.

Gaspar pediu medidas para cortes no lado da despesa, aqui fica uma proposta extinguir a figura de Representante da República para as Regiões Autónomas.

Outros substituem-se à pressão que devia ser o nosso governo a fazer

Deixo aqui um texto de um amigo que apesar de viver em Inglaterra continua a viver Portugal

“Outros substituem-se à pressão que devia ser o nosso governo a fazer. O FMI já se demarca das políticas e assobia para o lado; Barroso com os seus pezinhos de lã, qual bailarina que baila ao sabor do vento, também já começa a rumar para longe; o CDS, a cheirar o incendio já, se prepara para saltar do barco; os PEC’s do PS já estão esquecidos; até Merkel já começa a dar sinais de querer de alguma forma se aproximar dos países em dificuldade... Quem vai ficar a arder (para além dos Portugueses e a economia)?
Coelho e Gaspar provavelmente terão que comprar uma casinha ao lado de Sócrates em Paris, porque já ninguém lhes vai valer... E duvido que em Portugal possam, num futuro próximo, andar nas ruas... E mesmo noutros países do mundo... Com a emigração que criaram, não sei, não sei…”

Nuno Estrela

Alteração delicada na forma de comunicar do Ministério das Finanças

De hoje em diante o discurso será:
_ Com a sua permissão vou-lhe roubar até ao ultimo tostão.

Quando a Incompetência do Governo Leva à Falência do Cidadão

No último ano assistimos à total incompetência do Governo da República, talvez por má preparação, comodismo, medo, falta de ambição ou mesmo por facilitismo. O grande problema é que esta incompetência levou a que seja necessário um “enorme aumento de impostos”, usando as palavras do Ministro das finanças.

A culpa foi do Tribunal Constitucional, por ter declarado uma lei iníqua, das famílias, por terem consumido menos que o esperado, das empresas, por terem declarado falência e enviado milhares para o desemprego. Dos próprios desempregados, por não terem sido ágeis a encontrar emprego. A culpa é de todos, menos do Governo.

Com o novo orçamento de estado muitos Portugueses correm o risco de serem declarados insolventes, tudo porque quem contrai dívidas por norma faz um plano de vida a médio longo prazo, contudo a lei fiscal está a mudar numa base anual, para não dizer semestral, levando a uma contínua diminuição dos rendimentos das famílias. Desta forma somos todos chamados a pagar a divida do estado ficando sem forma de pagar as nossas próprias dívidas.

Que Ansiedade...

Não tarda nada estarei a sentir uma mãozinha no meu bolso.

Tiques De Outros Tempos

Segundo consta o instituto, ao qual pertence o aluno que se insurgiu contra PPC, vai abrir um processo disciplinar ao jovem.
Viva a Liberdade

Irritação Matinal

Bocas de quem vive de rendimentos a empresas que dão o litro é algo...

“Não Falo em nome de Passos”

Esta declaração de António Borges, no seguimento das suas infelizes e mal-educadas declarações sobre a TSU e os Empresários Portugueses é pior emenda que o soneto tendo em conta que na primeira o bem conhecido Miguel Relvas estava ao seu lado.

Ficou bem patente na primeira declaração que a medida lhe pertencia e que a influência desta “sinistra” figura sobre o governo é acima do aceitável em democracia. Resta saber se é António Borges que não fala em nome de Passos, ou se é Passos que não obedeceu a António Borges, o que só saberemos se PPC demitir Borges do seu cargo, o que a meu ver é uma atitude de infindável sabedoria.

Mas não falar em nome de Passos, ou melhor falar contra o Passos, está na moda tem acontecido um pouco por toda a parte. Estamos a assistir a um cosmético distanciamento de personalidades, que vão a eleições, em relação ao seu líder. Digo cosmético, porque depois acontecem situações estranhas. Basta ver o que se passou no Congresso da Associação de Municípios, enquanto era para falar. Todos contra as leis do governo, quando era para tomar medidas. Os congressistas, obrigados pela solidariedade partidária, retiram moções e abandonaram a sala em protesto.

Será que por cá acontece o mesmo? Falar contra Passos, não há problemas, até podemos brigar!!! Tomar medidas contra Passos… Bem agora é outra loiça.